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24/09/2018

The Pink Floyd Exhibition: Their Mortal Remains em Dortmund




Retrospectiva 50 anos de Pink Floyd
Deutsche Welle - DW Brasil


"Os restos mortais de Pink Floyd" é o nome da exposição multimídia em Dortmund, no oeste da Alemanha, que resgata a história da banda britânica através de fotos, capas de discos e objetos, além de músicas e vídeos.


No topo

Eles foram muito mais que somente uma banda. Com seus mundos sonoros épico-esféricos, Pink Floyd (na foto, em pé: Roger Waters; abaixo, da esq. para a dir.: Nick Mason, David Gilmour e Richard Wright) revolucionou não só o rock. Eles também estabeleceram padrões artísticos em muitas outras áreas: visualmente no palco e em suas capas de álbuns, e no estúdio, com uma inovadora tecnologia de som.


Um em dois

Com tanta versatilidade, muito se pode mostrar em 50 anos de história da banda. Em Dortmund, no oeste da Alemanha, podem ser vistos agora 350 fotos, capas de discos e objetos – como essas cabeças, que fazem parte da capa do álbum "The Division Bell" (1994), assinada pelo designer gráfico britânico Storm Thorgerson, também responsável por outra capa icônica do Pink Floyd.


Obra-prima: "The Dark Side of the Moon"

A exposição dedica uma sala inteira à imagem icônica de um prisma. A criação se deu a partir de uma situação de emergência: o tecladista Wright queria a capa mais simples possível, "não apenas uma de suas ideias surreais", lembra-se Aubrey Powell, sócio de Thorgerson. Em seu desespero, ele folheou um livro de física, mostrou a imagem de um prisma a Thorgerson, que imediatamente disse: "É isso".


E os porcos podem voar

A ideia de um porco voador sobre a termelétrica de Battersea foi do baixista Roger Waters. O fato de ele ter se soltado e interrompido até mesmo o tráfego aéreo sobre Londres faz parte do tesouro de lendas da banda. Finalmente, ele pousou na capa de "Animals" (1977). "O céu tinha essa cor maravilhosa e abrasadora no estilo do pintor William Turner, o que combinava com a música", diz Audrey Powell.


"Não precisamos de nenhuma educação..."

Como diretor de criação da mostra, Powell desenterrou verdadeiros tesouros: esta é a bengala com a qual os colegas de classe Waters, Thorgerson e o membro fundador Syd Barrett apanharam na escola. Ela serviu de modelo para o bastão usado pelo boneco-professor gigante no palco do espetáculo "The Wall". Especialmente Roger Waters ficou feliz em rever o objeto na exposição.


"The Wall" (1980/1981)

Em exibição está também uma réplica do muro gigantesco que era erguido no palco durante os shows enquanto a banda lentamente desaparecia atrás dele. Ele deveria simbolizar a sensação de distanciamento entre Waters, a banda e o público. Devido ao enorme custo de produção, "The Wall" (O muro) foi apresentado apenas 31 vezes em quatro lugares. Sorte para os fãs alemães: Dortmund foi um deles.


Daqui para a eternidade

"The Mortal Remains of Pink Floyd" – "Os restos mortais de Pink Floyd" – é o título da exposição de uma banda que parece imortal: semanalmente, são vendidos 10 mil exemplares do álbum "The Dark Side of the Moon" (O lado escuro da Lua). Quem quiser penetrar ainda mais no mundo psicodélico da banda britânica pode fazê-lo até 10 de fevereiro de 2019 no espaço Dortmunder U, na cidade do oeste alemão.


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