Matéria: BLITZ
Revelações surpreendentes de Roger Waters
Roger Waters deu uma entrevista à Rolling Stone, na qual explicou que tentou fazer as pazes com o seu antigo companheiro de banda no Pink Floyd, David Gilmour, sem sucesso.
O baixista contou que, em junho, se encontrou com Gilmour de forma a "discutir um grande plano de paz" que "lamentavelmente, não resultou em nada".
Waters revelou que sua amizade com Nick Mason é ótima, dizendo que eles se veem com frequência e que “se adoram”. Já com David Gilmour não é bem assim…
"Esperavam que fizéssemos as pazes, e tudo seria maravilhoso num mundo maravilhoso", contou. "Mas, para mim, não seria maravilhoso: deixei o Pink Floyd em 1985 por um motivo - querer prosseguir com o meu trabalho. Eu estou compondo coisas novas toda hora. Eu vou fazer o que tenho feito desde sempre. Meu trabalho é pensar, ‘bem, como eu posso deixar o rock and roll mais interessante ou teatral ou animador ou visual ou musical ou sei lá? É isso que eu tenho feito nos últimos 50 anos, me expressando. E eu vou continuar fazendo isso.".
O músico britânico irá estrear esta semana o filme-concerto "Us + Them", que documenta um concerto em Amesterdão durante a digressão com o mesmo nome, entre 2017 e 2018 (também passou por Portugal).
Apesar disso, Waters já pensa no futuro - nomeadamente, numa nova tour. "Vai ter uma maior carga política que a 'Us + Them' - política e humana", explicou. De acordo com o músico, ele volta a fazer shows em 2020, com “30 ou 40 apresentações na América do Norte para o ano das eleições”. Roger informa que a turnê pode se chamar This Is Not a Drill. “A classe dominadora está nos matando,” ele completa.
"Estivemos a discutir como lhe chamar. Pensei num megafone, entre a 'The Happiest Days of Our Lives' e a 'Another Brick in the Wall Part 2', [com alguém a dizer] 'isto não é uma simulação'. Pensei que esse podia ser um bom título".
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