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09/12/2017

Roger Waters de férias no Brasil concede entrevista (Vídeo)




De férias no Brasil depois de levar a turnê Us + Them aos Estados Unidos e Canadá, Rogers Waters aproveitou para reunir a imprensa do país, do Uruguai, da Argentina, do Chile e do Peru numa mesa redonda nesta sexta-feira (8), no hotel Fasano, em São Paulo, onde esteve dando entrevistas visando divulgar sua turnê e falar dos shows que fará na América do Sul no ano que vem.

No aguardado show, ele tocará músicas de seu disco mais novo, o político e polêmico 'Is This the life we really want?', e sucessos de álbuns como 'The Wall', 'The Dark Side of the Moon', 'Animals' e 'Wish You Were Here'. Assim foi na turnê norte-americana, quando ele se apresentou para mais de 750 mil pessoas em 63 shows. "São 75% de material antigo, do Pink Floyd, e 25% do álbum novo", afirmou Waters, na coletiva.

"Será que devo usar uma imagem de Temer no show? O que vocês acham?", pergunta Roger Waters aos jornalistas. Silêncio do lado de cá. Caras de não sei. "Talvez", diz Waters.

A turnê, que começou nos EUA há seis meses, traz o porco inflável que está na capa do álbum "Animals" (1977). Nos shows americanos, o presidente Donald Trump aparecia estampado no lombo do animal.

"Estão querendo começar uma guerra com a Rússia. O fim do mundo é agora, e não li isso na Bíblia", afirmou. 

Vindo de Trancoso, onde passou férias, Waters disse que não gosta de ouvir música nenhuma quando não está trabalhando. "Quando entro nos bares, peço para desligarem o som", contou.

O compositor disse também que não pensa em compor músicas que não façam parte de um álbum conceitual. "Gosto de música pop. Adoro 'Everybody Hurts' [R.E.M., 1992], por exemplo. Gosto de Neil Young e Bob Dylan. Mas não está em mim fazer canções de três minutos. O que me interessa são histórias." 

"No fim do show, eu encorajo as pessoas a se juntar a mim na crença da capacidade que a gente têm de amar um ao outro, de criar empatia um pelo outro, como seres humanos", adianta Waters. E, então, ele solta a língua para criticar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. "A administração de Trump nos EUA é o exemplo perfeito da manifestação de como destruir o mundo é uma 'coisa boa’ para eles". E diz que não descarta citar o presidente brasileiro, Michel Temer, nos shows de outubro do ano que vem, em plena campanha eleitoral.



Durante a turnê norte-americana, ao cantar a música 'Pigs', o telão atrás da banda mostrava o nome e uma foto de Trump. Ao ser perguntado se faria o mesmo com o líder brasileiro, ele sorriu. "Eu acho que não, não sei, talvez eu faça isso. O que vocês acham?", deixou no ar. Depois, virou-se para alguém da produção e pediu: "Me lembre disso depois", com um sorriso no rosto.

Roger Waters esteve no Brasil em seis oportunidades (2002, 2007, 2008, 2001, 2012 e 2013), mas nunca fez tantos shows em território nacional. Além de fazer a estreia em Brasília, o músico primeiro se apresentará em São Paulo (9/10), Salvador (17/10), Belo Horizonte (21/10), Rio de Janeiro (24/10), Curitiba (27/10) e Porto Alegre (30/10). A etapa latino-americana passa ainda por Uruguai, Argentina, Chile e Peru. A turnê recomeça em janeiro de 2018 na Nova Zelândia, seguindo para o verão europeu, com 61 shows no continente.

'Us + Them' traz um apanhado do melhor do Pink Floyd, pontuado com o último álbum solo de Water, o político 'Is This The Life We Really Want?'.

A pré-venda vai de segunda (dia 11) a quarta-feira (13 de dezembro), para portadores dos cartões de bandeira ELO. Para o público geral as vendas começam em 15 de dezembro, a partir da 0h01 pela internet pelo site da Tickets For Fun. As vendas nos pontos de vendas físicos começam a partir das 10h, na Fnac, do Park Shopping. 





Roger Waters faz show em Porto Alegre em outubro de 2018





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