Nick Mason é um entusiasta automobilístico, ele passou uma hora no programa China Exchange discutindo sua carreira na indústria da música e como isso o ajudou a alimentar suas outras paixões. Confira acima o vídeo (em inglês) onde Nick conversa com o entrevistador Clive Anderson.
Mason na época do Pink Floyd fez uma das melhores coleções de carro do Reino Unido. Sempre foi sua paixão, além da música, ele é conhecido por amar as corridas de carros, tendo participado da prova de Le Mans algumas vezes. Sua garagem, porém, acomoda todos os tipos de veículos. Lá estão as Ferraris 312 T3 e Enzo, além do Jaguar D-Type 1955, do Maserati 250F, da McLaren F1 GTR e do Porsche 962, de 1990.
Nick Mason ao volante do Type C em Goodwood 2016 –
uma das únicas pessoas no mundo autorizadas pela Audi a guiar esse carro.
O primeiro carro de Nick Mason, ele contou ao Top Gear em 2012, foi um Austin Seven Chummy — um modelo que foi vendido nas décadas de 1920 e 1930 que ensinou a Mason muita coisa sobre mecânica — ou “como não cuidar da mecânica de um carro”, ele diz. Mason é um cara bem modesto — uma piada recorrente entre os fãs do Pink Floyd é que ele foi o único membro da banda que nunca saiu dela, nunca brigou com ninguém e nem foi internado em um sanatório em três décadas de atividade —1965-1995, fora as ocasionais reuniões. A última vez em que Nick tocou com algum dos membros da banda em um show aconteceu em 2011.
Contudo, sua paixão por carros jamais o abandonou, e ele participa de corridas de clássicos com boa parte de sua coleção.
O primeiro carro que Mason comprou com o dinheiro do Pink Floyd foi um Lotus Elan — o modelo original, dos anos 60. Roadster, leve e de tração traseira, é um carro tipicamente britânico. O carro podia ser comprado novo na época, mas o de Mason era usado, afinal, nem sempre o Pink Floyd foi uma das maiores bandas do planeta — em 1967 os caras lançariam seu primeiro álbum, Piper At The Gates of Dawn, depois de começar a chamar a atenção das gravadoras no ano anterior. Toda lenda tem um começo.
A coleção absurdamente estonteante de Nick Mason
A coleção de Mason tem cerca de 40 carros — mais do que você terá a vida inteira, menos do que boa parte dos colecionadores famosos, que têm centenas de carros. É que Mason prioriza qualidade sobre quantidade. Para você ter uma ideia, a coleção conta com McLaren F1 (o maior supercarro de todos os tempos), Bugatti Type 35 (um pequeno bólido que, segundo Mason, faz mais curva do que um 911 GT3 em Silverstone), alguns carros de corrida da Aston Martin, e um Lola T295 de corrida, branco com estampa de tijolos — como na capa de The Wall, um dos maiores clássicos do Pink Floyd.
Nick parece ter uma paixão especial pela Ferrari. Sua coleção conta, entre outras, com uma 512 S, uma F40, uma Enzo (que ele já emprestou a Jeremy Clarkson), uma 599 GTO e, mais recentemente, uma FF (para o dia-a-dia, claro).
Mas seu carro mais especial é, sem dúvida, sua 250 GTO.
Sim, Nick tem um dos carros mais raros e caros de todo o mundo. A Ferrari 250 GTO, produzida entre 1962 e 1964, com apenas 39 unidades. Mason comprou a dele em 1977 — e contou ao FT.com que todo mundo achou que ele era idiota por pagar £ 37 mil (cerca de R$ 138 mil), dinheiro recebido depois de gravar The Dark Side of the Moon, pelo carro. “Não quero contar vantagem, mas acho que o tempo provou que eu estava certo”. Recentemente uma 250 GTO foi vendida por £ 23 milhões, ou R$ 86 milhões. Mas Nick Mason não pretende vendê-la tão cedo.
Ao lado de um Maserati Birdcage, a GTO é um dos carros favoritos do baterista. “Gosto porque ela é a perfeita topa-tudo. O manejo é bem complacente, apesar de ela ter sido feita para as pistas e ter um motor V12. Ela é linda mas parte da engenharia é bem crua, e o interior é básico. Muitos carros de alto desempenho são absolutamente indomáveis de guiar, mas acho que a maioria das pessoas conseguiria lidar com esta Ferrari“. Um detalhe bacana: desde que foi comprada por Mason, a 250 GTO jamais foi restaurada — ela exibe, orgulhosa, marcas de suas cinco décadas de uso em corridas. Talvez, assim, seja mais valiosa do que um exemplar mint condition, e não estamos falando de valor monetário, e sim de valor histórico.
Antes de ficar famoso, em 1964, Mason foi assistir às 24 Horas de Le Mans com seu pai e viu exatamente este carro correr. Dois anos antes, esta mesma GTO venceu a corrida, e o jovem Nick jamais poderia imaginar que, décadas depois, ele seria uma das poucas pessoas no mundo a ter uma 250 GTO — e ainda correr com ela pelo mundo todo, como faz com boa parte de seus carros.
Nada estranho, visto que ele é a única pessoa do mundo que já foi baterista do Pink Floyd. (Fonte: FlatOut Brasil)
China Exchange
MON 23 OCT
18:30 to 19:30
32A Gerrard Street,
London, UK
China Exchange
MON 23 OCT
18:30 to 19:30
32A Gerrard Street,
London, UK
You’ll wish you were here for our 60 Minutes with Nick Mason, drummer for iconic band Pink Floyd. Hot off the back of the V&A’s blockbuster exhibition celebrating the band’s fifty years in the business, Nick will join us to discuss his musical career, and his other great passion – motor sport.
After leaving school Nick spent five years training as an Architect. Studies were interrupted however when he became a founding member of rock band Pink Floyd – he maintains he’s still on his 50th gap year!
Pink Floyd enjoys world-wide acclaim; their album Dark Side of the Moon was in the American hit parade continuously for five years, and the band’s latest tour Momentary Lapse of Reason played twenty different countries and was attended by over one million people.
Nick first became interested in cars as a small boy when he was introduced to Silverstone by his father, Bill Mason, a keen amateur racer. Nick is now an experienced racer himself with a car collection that spans the history of motor sport from 1901 to the present day.
Race down to Chinatown and spend an hour with Nick Mason in the driving seat at China Exchange!
This event is part of the Prudential Series of talks by exceptional people with extraordinary lives.
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