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07/10/2019

King Crimson faz grande show no encerramento do Palco Sunset no Rio



King Crimson encerra show no Rock in Rio com "21st Century Schizoid"

A banda britânica King Crimson, ícone do rock progressivo, fez na noite deste domingo sua estreia no Rock in Rio. Um show experimental que, sem dúvida, agradou aos fãs e também amantes de música 

A atual turnê comemora os 50 anos de carreira do grupo. Antes de tocar na Cidade do Rock, os músicos britânicos passaram por São Paulo e se apresentaram no Espaço das Américas, na sexta-feira (4). 

O público era pequeno, mas a banda foi compensada por uma plateia atenta e interessada, com pouquíssimos celulares em punho - em SP, eles haviam banido os aparelhos. O que é um show da banda: três baterias, o líder e guitarrista Robert Fripp escondido atrás de uma delas, assim como o baixista Tony Levin e o vocalista Jakko Jakszyk, e um público mais velho, com muita gente entre 40 e 50 anos. King Crimson se apresentou com toda a sua técnica. 


E com suas três baterias à frente dos demais integrantes, foram necessários seis minutos para que algum outro instrumento desse o ar da graça.

A partir disso, ficou claro que não haveria meio termo. Com um show de cerca de uma hora de duração, bem longe das três horas a que está acostumado, o grupo encurtou a setlist, mas não suas músicas.




Foram sete no total, com algumas menções a outras canções no meio, todas tocadas sem pressa e com seus quase dez minutos cada.

"The court of the crimson king" foi a primeira a fazer o público, pequeno mas claramente apaixonado e em sua maioria de cabelos brancos, cantar junto.




"Epitath" e "21th century schizoid man", responsáveis pelo encerramento, arrancaram aplausos e assobios a cada demonstração de virtuosismo de seus membros.

Até algumas pessoas com cara de "que?" desde o começo se entregaram com o tempo e chegaram a cantar junto da guitarra (sim) de Fripp.

São apenas seis músicas em uma hora, média de uma a cada dez minutos. E, no fim, voltam os bateristas, solando por mais uns cinco minutos até o fim do show. 

Robert Fripp, quem diria, se levanta, dispensa os fones de ouvido, pega uma câmera e começa a tirar fotos da plateia. Ele vai levar uma boa recordação do Rock in Rio. E o público também.

Uma grande apresentação no lugar errado. Mas quem esteve presente fez, ou pelo tentou, barulho suficiente para um palco lotado.

Fontes: G1, UOL


Entrevista de Tony Levin em 02 de outubro de 2019:

King Crimson - Entrevista com 89 A Radio Rock 02-10-2019

A 89 - A Rádio Rock entrevistou Tony Levin, baixista da banda King Crimson. Eles tocaram pela primeira vez em São Paulo, dia 04/10, no Espaço das Américas.



21st Century Schizoid

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