Suscitar as relações, aparentemente improváveis, entre esses três temas é o objetivo do primeiro encontro que o projeto “Conexões Possíveis”, no Anfiteatro da Biblioteca, na Cidade Universitária.

A partir do livro Pink Floyd e a Filosofia” (Editora Madras), organizado por George A. Reisch, além dos álbuns, músicas e vídeos da banda i

nglesa, serão discutidas questões da Educação e do cotidiano escolar brasileiro.

O encontro é destinado a estudantes e professores, músicos, filósofos e demais interessados. Os participantes receberão certificados.

O projeto “Conexões Possíveis” nasceu no Grupo de Pesquisas sobre o Cotidiano Escolar, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Uniso. Os organizadores são os professores Maria Lúcia do Amorim Soares, Eliete Jussara Nogueira e Luiz Fernando Gomes, que fará a exposição nesse primeiro debate.

A proposta dos encontros é criar um clima de colóquio, evitando as formalidades acadêmicas e permitindo interação e participação ativa dos presentes.

Mais informações: conexoespossiveis.blogspot.com

Fonte: Assecoms/Uniso


Mais um tijolo no muro

David Detmer, pág. 102: "O elemento mais importante é pensar por si mesmo. Não deixe que outros (nem mesmo sua banda de rock preferida) decida por você o que é verdadeiro, valioso e importante. Pois, se pensar por si mesmo (e não tiver medo de se importar), você terá uma chance de levar uma vida repleta de significado como uma pessoa autônoma. Mas, se não fizer isso, correrá o risco de terminar assim como muitos outros, como apenas mais um tijolo no muro, arrastado pela pedra."

Kafka, Pink Floyd e a educação

David Detmer, pág. 101, cita Kafka :"provavelmente, toda educação pode ser resumida em duas coisas: a primeira, defender-se do ataque impetuoso da criança ignorante contra a verdade; e a segunda, a iniciação tolerante e imperceptível da criança humilhada na mentira."

Vocês entenderam?
Demter explica: "De maneira mais específica, a banda nos impele a resistir àqueles que seriam capazes de nos convencer de que o dinheiro é mais precioso do que o tempo, de que o comércio é mais importante do que a criatividade, de que o espetáculo vale mais que a comunicação e de que a competição é mais importante do que a empatia. Na realidade, de acordo com o Pink Floyd, uma das chaves para lutar com sucesso contra as pressões alienantes da vida moderna está na inversão desses julgamentos de valor." (101-102).