Marooned
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Em Maio de 1970, Gilmour então comprou em uma loja de Nova York uma Fender Stratocaster, modelo Standart CBS-era, com número de série 266936. O corpo da guitarra é de alder, com um fundo contorno na parte superior traseira típico do período1966-1968. Os captadores, com bobinas do período 1967-1969, são acionados individualmente por uma chave de três posições. O braço original é de maple com 'headstock' grande, a escala é de "maple cap"; já a regulagem da alma é feita no final da escala. O escudo original é branco.
Durante aproximadamente um ano, Gilmour experimentou outras marcas e modelos de guitarras até retornar a usar a "Black Strat" para as primeiras apresentações contendo o material embrionário intitulado "Return to the Son of Nothing", que possuia as primeiras estruturas do que viria a ser o álbum The Dark Side of the Moon. A partir de então, Gilmour estabeleceu a Black Strat como o seu principal instrumento de trabalho, tendo realizado na guitarra diversas experimentações ao longo dos anos, que incluem:
Modificações na parte elétrica:
(1) colocação de pontos extras de aterramento na folha de cobre na parte interna do escudo;
(2) colocação de um chave tipo liga/desliga para acionamento do captador do braço.
Modificações na captação:
duas substituições no captador original da ponte, sendo a primeira por um Di-Marzio FS-1 e a segunda (4) por um Seymor-Duncan SSL-1, foi usado pela primeira vez na turnê do The Wall em 1980 e permanece até hoje.
Substituições de braço:
foram feitas 5 substituições de braço, a primeira em 1972 e a última (5) em 2005.
Troca do escudo:
Em 1974, instalação um 1-ply. 120 “Escudo acrílico preto”, 11 furos, no lugar do branco. Está até hoje.Pouco antes de iniciar as gravações do The Final Cut a escala foi substituída por uma de maple novamente com 22 trastes que também foi destaque no About Face (álbum e turnê)Substituição do sistema de ponte:
Encurtamento da alavanca:Em 1983, Gilmour instalou o sistema "Kahler" visando ampliar a extensão dos bends com a alavanca sem perder a afinação. Ironicamente, este foi o principal motivo da "aposentadoria" da Black Strat, pois em uma entrevista, Gilmour disse que essa modificação "matou" o som da guitarra. Em 2003, quando a guitarra voltou à ativa, ela estava novamente equipada com o sistema sincronizado da Fender.
Em 1984, as guitarras de Gilmour tiveram suas alavancas encurtadas (6) para aproximadamente 4,25 polegadas (10,8 centímetros). Esta modificação permite melhor controle sobre os vibratos.
No ano de 1986, o Hard Rock Café fez uma proposta a David Gilmour nos seguintes termos: uma quantia em dinheiro seria doada a uma instituição de caridade se uma das guitarras de David ficasse exposta na sede de Dallas, no Texas. A guitarra continuaria pertencendo ao músico, podendo este solicitar a devolução do instrumento a qualquer tempo e o Hard Rock Café garantiria condições adequadas de conservação do mesmo. Gilmour aceitou a proposição uma vez que a Black Strat não estava em uso regular desde 1983.
Foi somente em 1997 quando David Gilmour solicitou que a Black Strat retornasse a seu poder. Inusitadamente, o Hard Rock Café devolveu a guitarra em péssimas condições, sem a alavanca e os botões de controle, além de outros pequenos danos. Para repará-la, Phil Taylor (técnico de guitarra de Gilmour) deixou o instrumento aos cuidados de Charlie Chandler, um respeitadíssimo luthier da Inglaterra. É muito provável que, dentre outros serviços, Charlie Chandler tenha substituído todas as ferragens da guitarra, equipando a Black Strat com peças da marca "Callaham".
A partir de 2003, Gilmour voltou a utilizar a Black Strat com mais frequência. A guitarra foi utilizada na gravação de seu mais recente disco de estúdio intitulado "On an Island", bem como no último show do Pink Floyd (que ocorreu no evento "Live 8") e na turnê subsequente ao lançamento de supracitado álbum. Após o show no Live 8 em 2005, ocorreu a última alteração no instrumento, com a colocação de um braço em peça única de maple, retirado de uma Fender Stratocaster 57V, equipado com tarraxas Gotoh "Vintage Style".
Em 2008 a Fender lançou uma Stratocaster em sua homenagem, batizada de "Black Strat", na sua linha de guitarras "Artist Signature Series". O modelo recria, em detalhes, uma Stratocaster preta com escudo negro que Gilmour a muitos anos utiliza.
24 September 2004
The 50th Anniversary of the Fender Stratocaster guitar,
Wembley Arena, London, UK.
Homenagem à invenção do famoso Leo Fender, que literalmente mudou a cara da música com a sua gama de possibilidades em variantes tonais.
David Gilmour hipnotizante, perplexa os ouvintes que de pé, permanecem completamente imóveis durante a execução da belíssima "Marooned", (vencedora no Grammy Awards de melhor performance de rock instrumental de 1995) e por fim quando em "Sorrow", a velha "Strat" ruge, fazendo toda a Arena estremecer com seu arranque poderoso, sua música descreve a destruição do ambiente .. o personagem da música é apenas uma pessoa comum que deseja uma terra melhor, ... ele teme pelo pior. Seus sonhos se exauriram...
E o solo de guitarra prenuncia o final, riff's incríveis, seu lirismo sonoro flui através da audiência... um mencionado na canção não pode ser apenas um; até que findem seus últimos acordes, imagino um suspiro coletivo... Neste show, três jamais será demais...
"Marooned" aqui é a minha predileta, mas não restam dúvidas que a última canção de Gilmour na festa, têm seu propósito neste pequeno elenco de estrelas. "Sorrow", foi escrita e composta por Gilmour, que declarou embora as letras não sejam seu ponto forte, a música é um dos seus maiores esforços líricos, apesar das linhas de abertura terem sido apropriadas da novela de John Steinbeck, "The Grapes of Wrath" (As Vinhas da Ira), a canção para si, tem um lastro profundo.
E o solo de guitarra prenuncia o final, riff's incríveis, seu lirismo sonoro flui através da audiência... um mencionado na canção não pode ser apenas um; até que findem seus últimos acordes, imagino um suspiro coletivo... Neste show, três jamais será demais...
"Marooned" aqui é a minha predileta, mas não restam dúvidas que a última canção de Gilmour na festa, têm seu propósito neste pequeno elenco de estrelas. "Sorrow", foi escrita e composta por Gilmour, que declarou embora as letras não sejam seu ponto forte, a música é um dos seus maiores esforços líricos, apesar das linhas de abertura terem sido apropriadas da novela de John Steinbeck, "The Grapes of Wrath" (As Vinhas da Ira), a canção para si, tem um lastro profundo.
"Sorrow, era um poema que eu havia escrito como uma letra antes de escrever a música para ele, o que é raro para mim.". - David Gilmour
O baterista Nick Mason , desde então, afirma que a canção foi quase que totalmente criada por David Gilmour em um fim de semana a bordo de seu barco, o Astoria . David Gilmour também mencionou que o solo no final de Sorrow foi feito no barco. Como observado pelo produtor / colaborador em "The Wall", Bob Ezrin, "... com Gilmour, o equipamento é secundário ao toque. Você pode dar-lhe um ukulele e ele vai fazê-lo soar como um Stradivarius. Ele realmente é a pessoa com as mãos mais habilidosas com quem já trabalhei".
Gilmour comenta a "Black Strat" Fender Artist Signature Series:
*por favor assistir em tela cheia
Duration: 00:21:11
Bitrate: 128kbps
*por favor assistir em tela cheia
- Marooned
- Coming Back To Life
- Sorrow
Duration: 00:21:11
Bitrate: 128kbps
Sorrow
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