As One
O 3º e último álbum do grupo holandês "Finch", "Galeons of Passion", que ainda é uma banda com o melhor dos músicos; o baixista "Peter Vink" é definitivamente um dos melhores da cena progressiva. E o guitarrista "Joop van Nimwegen", (Já anteriormente comentado, via "Glory of Inner Force 1975" e "Beyond Expression 1976", aqui no blog), foi reconhecido por nada menos que o mestre "Jan Akkerman", como um dos mais talentosos que a Holanda já houvera gerado ao longo de sua história.
A mudança de direção musical, trouxe reações adversas à banda, cuja proposta nesta obra seria tornar-se mais agradável, de proporcionar melodias mais suaves visando tornar-se mais acessível para um público maior, principalmente porque seus dois álbuns anteriores, embora considerados obras primas do progressivo, por qualquer razão, seja pela divulgação ou pela complexidade de seu alto nível exigir um público seleto, decepcionaram financeiramente.
Todas as faixas aqui ainda são instrumentais, o grupo tem como foco um "prog-fusion" mais moderno, progressões de acordes, bem como dos teclados, bastante melódicos. Contudo, a banda ainda impressiona, pois sua natureza deriva da virtuosidade de seus componentes e soa muito profissional. E as composições dispõem suas estruturas harmônicas e melodias ainda com influências em suas obras mais antigas, todas as faixas em seu desenvolvimento possuem grandes momentos equilibrados e atmosféricos, sustentando-se nos incríveis solos de "Joop", e na base eclética do genial "Peter Vink", fluem constantemente entre sinfônico clássico e fusion. "Ad Wammes", o novo tecladista também merece destaque, principalmente sua linda composição "As One". O resultado global é um relaxante, e emocionante registro do progressivo.
Muito embora pudesse ser mais progressivo, este trabalho ainda pode ser considerado com sobras, superior à grande parte das obras similares. Todos são grandes músicos, todos têm grandes momentos e o registro é realmente de alto nível, cabendo ainda um merecido destaque a produção, a sonoridade é perfeita, e todos os instrumentos cuidadosamente nivelados.
Reforçando a ideia da qualidade desta obra, quando tomou ciência do projeto, Mike "Clay" Stone - engenheiro e produtor respeitadíssimo, produzindo obras do "Genesis", (Nursey Cryme), "Queen", (De 71 até 77, foi ele quem projetou a obra-prima de camadas vocais, "Bohemian Rhapsody"), "Kiss", "Blue Öyster Cult", "Foreigner", "Whitesnake", e muitos outros... Quis tomar parte da empreitada assumindo sua produção, entretanto a gravadora EMI, detentora do contrato, impediu a transição da banda. Boa audição!
Reforçando a ideia da qualidade desta obra, quando tomou ciência do projeto, Mike "Clay" Stone - engenheiro e produtor respeitadíssimo, produzindo obras do "Genesis", (Nursey Cryme), "Queen", (De 71 até 77, foi ele quem projetou a obra-prima de camadas vocais, "Bohemian Rhapsody"), "Kiss", "Blue Öyster Cult", "Foreigner", "Whitesnake", e muitos outros... Quis tomar parte da empreitada assumindo sua produção, entretanto a gravadora EMI, detentora do contrato, impediu a transição da banda. Boa audição!
Reconciling
Finch
Galeons of Passion - 1977
Tracks:
01. Unspoken Is The Word (Joop van Nimwegen) - 7:53
02. Remembering The Future (Joop van Nimwegen/Peter Vink) - 4:21
03. As One (Ad Wammes) - 4:43
04. With Love As The Motive (Joop van Nimwegen) - 9:15
a). Impulse
b). Reaching
c). Sinful Delight?
05. Reconciling (Joop van Nimwegen) - 8:29
Personnel:
- Joop van Nimwegen - guitars, cabasa
- Ad Wammes - keyboards, flute
- Peter Vink - bass guitars, cowbell
- Hans Bosboom - drums, percussion
With Love As The Motive
Mp3
narod.ru (82.31 МB / 320 Kbps)
FLAC
depositfiles (234.55 MB)
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