Eloy em terra natal - o único registro oficial ao vivo da banda aconteceu neste show gravado na Alemanha, intitulado simplesmente “Live”. Foi também o auge da carreira da banda em minha opinião. A banda (Frank Bornemann) sem dúvida teve vários álbuns excelentes, “Ocean”, creio, nenhum deles conseguiu superar.
O line-up da banda é o mesmo dos discos anteriores. Todos aqui sem exceção contribuem para esta excelente performance ao vivo. Exímios em seus respectivos instrumentos, (embora o Eloy seja sempre um grupo de músicos competentes), têm aqui uma formação de referência. A paixão da entrega e um estilo muito próprio de tocar, formam um conjunto quase que perfeito com entrosamento impecável, que caracteriza este registro como uma obra prima do rock progressivo.
Frank. é própria identidade da banda; simples, bastante emotivo, oferecendo espaço para que todos os músico possam aparecer. Peter, é um excelente baixista, e em meio as melodias, seu baixo sempre se faz presente, muitas vezes solos poderosos durante improvisações, (ex: o dialogo perfeito entre baixo e guitarra em 'Poseidon’s Creation'), um dos pontos fortes deste álbum.
Nos teclados, a presença de Detlev Schmidtchen é fundamental, seus múltiplos teclados, que vão desde o Hammond ao Mellotron, passando pelos sintetizadores, conferem boa parte dos solos magníficos da banda. À título de curiosodade, ele que começou em 1970 como um guitarrista de uma banda da escola, num festival chamado "Pop 75", foi premiado. Como vencedor obteve direito a uma gravação em estúdio (um vinil chamado "Syncron", publicado em uma pequena edição), e também a oportunidade de jantar com o "headliner" do festival, o grupo Eloy. Um primeiro contato com Frank Bornemann, e o consequente ingresso ao line-up do Eloy por 3 anos, de 1976 a 1979.
Jürgen, (que anteriormente participara do melhor álbum do Scorpions - Fly to the Rainbow , em 1974), é um mestre em seu ofício. Ele entrou na banda em 1976, permanecendo até 1979, e participando da gravação de quatro discos, nos quais também escreveu as letras das canções, sendo considerado pelos fãs como um dos bateristas do Eloy mais populares e influentes. Seu primeiro trabalho com o grupo foi “Dawn”. É perceptível a transformação que este instrumentista faz na banda, provendo um estilo muito mais complexo e progressivo, considerando os álbuns anteriores. Alem de virtuoso baterista, Jürgen é talvez o músico mais completo que já passou pelo Eloy. Após sua entrada na banda, ele toma frente às letras do grupo, que além de tornar-se liricamente mais belo e criativo, incorpora o aspecto conceitual. Senão bastasse o verdadeiro arsenal de baterias e percussão usados pelo músico, há ainda sua flauta, as vozes de fundo, e as narrativas em Ocean, no Dawn, e aqui neste ao vivo. Acredito, que muito das características deste Eloy mais progressivo, aconteceram através de sua passagem pela banda. Com um elenco 5 estrelas e a identidade dos alemães com o gênero progressivo, o "Ocean Tour" se tornou memorável e este álbum denota sua importância histórica. Boa audição!
Nos teclados, a presença de Detlev Schmidtchen é fundamental, seus múltiplos teclados, que vão desde o Hammond ao Mellotron, passando pelos sintetizadores, conferem boa parte dos solos magníficos da banda. À título de curiosodade, ele que começou em 1970 como um guitarrista de uma banda da escola, num festival chamado "Pop 75", foi premiado. Como vencedor obteve direito a uma gravação em estúdio (um vinil chamado "Syncron", publicado em uma pequena edição), e também a oportunidade de jantar com o "headliner" do festival, o grupo Eloy. Um primeiro contato com Frank Bornemann, e o consequente ingresso ao line-up do Eloy por 3 anos, de 1976 a 1979.
Jürgen, (que anteriormente participara do melhor álbum do Scorpions - Fly to the Rainbow , em 1974), é um mestre em seu ofício. Ele entrou na banda em 1976, permanecendo até 1979, e participando da gravação de quatro discos, nos quais também escreveu as letras das canções, sendo considerado pelos fãs como um dos bateristas do Eloy mais populares e influentes. Seu primeiro trabalho com o grupo foi “Dawn”. É perceptível a transformação que este instrumentista faz na banda, provendo um estilo muito mais complexo e progressivo, considerando os álbuns anteriores. Alem de virtuoso baterista, Jürgen é talvez o músico mais completo que já passou pelo Eloy. Após sua entrada na banda, ele toma frente às letras do grupo, que além de tornar-se liricamente mais belo e criativo, incorpora o aspecto conceitual. Senão bastasse o verdadeiro arsenal de baterias e percussão usados pelo músico, há ainda sua flauta, as vozes de fundo, e as narrativas em Ocean, no Dawn, e aqui neste ao vivo. Acredito, que muito das características deste Eloy mais progressivo, aconteceram através de sua passagem pela banda. Com um elenco 5 estrelas e a identidade dos alemães com o gênero progressivo, o "Ocean Tour" se tornou memorável e este álbum denota sua importância histórica. Boa audição!
Inside
Eloy - Live 1978 (2004 Remaster)
Genre: Symphonic Progressive/Space Rock
Country: Germany
Country: Germany
Label: EMI
Tracklist:
01 Poseidon's Creation (11:37)02 Incarnation Of Logos (8:46)
03 The Sun-Song (8:30)
04 The Dance In Doubt And Fear (7:36)
05 Mutiny (9:56)
06 Gliding Into Light And Knowledge (4:24)
07 Inside (6:34)
08 Atlantis' Agony At June 5th - 8498, 13 p.m. Gregorian Earthtime (20:54)
Line-up:
Frank Bornemann - vocals, guitars
Klaus-Peter Matziol - bass, vocals
Jürgen Rosenthal - drums, percussion, voice
Detlev Schmidtchen - keyboards
Frank Bornemann - vocals, guitars
Klaus-Peter Matziol - bass, vocals
Jürgen Rosenthal - drums, percussion, voice
Detlev Schmidtchen - keyboards
The Sun-Song
mediafire (177,33 MB / 320 Kbps)
multiupload (175,48 MB / 320 Kbps)
A vida é uma celebração diária. Gostei do que escreveu no perfil: ‘Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta’.
ResponderExcluirA propósito, por acaso, gosta de literatura amadora? >>> O http://jefhcardoso.blogspot.com anseia por seu comentário. Abraço!