No mundo de Pink Floyd
“Their Moral Remains” será uma imersão visual e sensorial no universo de uma das maiores bandas da história da música
“Their Moral Remains” será uma imersão visual e sensorial no universo de uma das maiores bandas da história da música
Entre 13 de Maio e 1º de Outubro de 2017, o museu Victoria and Albert (V&A) será palco da mostra 'The Pink Floyd Exhibition: Their Mortal Remains', que marca os 50 anos do primeiro single da banda, Arnold Layne, lançado em 11 de Março de 1967, na Inglaterra, e em 24 de Abril do mesmo ano nos Estados Unidos.
"Esta exposição é a primeira grande retrospectiva dedicada ao grupo mítico. O Victoria & Albert Museum convida a explorar o universo do grupo Pink Floyd, com sua voz visual e sonora. Desde o começo na década de 1960 até os dias de hoje, conheça as palavras, os sons, os experimentos, os mundos, as performances e todo o imaginário associado a este grupo pioneiro do rock e da música psicodélica, da cena underground de Londres aos maiores palcos do mundo." Victoria and Albert (V&A)
Conhecido por seu vasto acervo, com cerca de 2.3 milhões de objetos fixos, o Victoria & Albert Museum, em Londres, é o maior museu de artes decorativas e design. Suas exposições, como a David Bowie Is, move montanhas e traz visitantes de todo o mundo para conferir de perto uma curadoria impecável. Aos saudosos de uma homenagem grandiosa à indústria da música, como a de Bowie foi, já podem celebrar. No dia 13 de maio de 2017, o museu inglês inaugura a The Pink Floyd Exhibition: Their Moral Remains, com direito a instrumentos usados pelos músicos, roupas, ilustrações, posters de shows e outros documentos nunca antes vistos.
De acordo com o site oficial da exposição, trata-se da primeira grande retrospectiva sobre a banda, considerada pioneira do rock progressivo e uma das mais influentes da história da música do século 20. Promete proporcionar ao visitante uma jornada única ao universo que envolve a trajetória do Pink Floyd (música, design e apresentações ao vivo), desde o início da banda, na década de 1960, até os dias atuais.
A imersão audiovisual contemplará todos os universos explorados pela banda britânica. Além da psicodelia, claro, que será levada em conta com as experiências sensoriais. A exibição, promovida por Michael Cohl e a Iconic Entertainment Studios, ainda marca a primeira colaboração, depois de décadas, entre os ex-membros Nick Mason, Roger Waters e David Gilmour (lembrando que Syd Barrett e Richard Wright faleceram em 2006 e 2008, respectivamente).
Curator and Hypgnosis artist, Aubrey Powell and CEO and Design Director of Stufish, Ray Winkler
attend the press conference for 'The Pink Floyd Exhibition: Their Mortal Remains'
attend the press conference for 'The Pink Floyd Exhibition: Their Mortal Remains'
Após mais de 200 milhões de discos vendidos, o intuito do Victoria & Albert Museum, através da The Pink Floyd Exhibition: Their Mortal Remains é celebrar a importância do grupo na história como agente da transformação cultural. Para os organizadores, o Pink Floyd “ocupou um espaço distinto e experimental, fez história ao usar equipamentos inovadores e foi o expoente maior do movimento psicodélico que mudou a compreensão da música para sempre. Ele se tornou um dos mais importantes grupos da música contemporânea”.
O azimuth coordinator (foto ao lado), controle panorâmico do sistema quadrafônico (estéreo 4.0), foi um deles. O objeto é capaz de, simultaneamente, coordenar quatro saídas de som, espalhadas por um espaço (neste caso, no show de 1967 no Queen Elizabeth Hall). A banda foi a primeira a utilizar esse sistema de saída de som, controlado na época pelo tecladista Richard Wright. O custo de uso e manuseio do mesmo era alto, por isso caiu em desuso e futuramente se tornou o que conhecemos por Surround System. A versão original, mesma da foto, foi roubada no show de 67, mas foi recuperada pelo Victoria & Albert, que disponibilizará a peça durante a exposição.
Completa o texto: “Pink Floyd produziu algumas das mais icônicas imagens na cultura popular: porcos voando sobre a Battersea Power Station, o prisma de The Dark Side of the Moon, martelos marchando em direção a professores infláveis gigantes; sua visão ganhou vida pelas mãos de artistas como o surrealista moderno e antigo colaborador Storm Thorgerson, o ilustrador satírico Gerald Scarfe e o pioneiro iluminador psicodélico Peter Wynne-Wilson.” São imagens que fazem parte do nosso cotidiano até os dias de hoje. Difícil não reconhecer uma das capas, certo? Sem contar a presença do Pink Floyd em festivais que ampliavam sua repercussão para além de músicos. Como o UFO, clube underground de artistas fundado na década de 60 por John Hopkins que misturava shows com leituras de poemas, teatro e exposições de arte.
A exposição será composta por 350 objetos, incluindo material inédito e peças usadas na concepção de capas de discos e em cenários de shows (como The Dark Side of the Moon, The Wall e The Division Bell), instrumentos, desenhos originais, projetos arquitetônicos, manuscritos de letras e pôsteres psicodélicos. Durante a mostra, os visitantes também poderão conferir imagens de uma apresentação inédita e um show com iluminação a laser. (Imagem ao lado: The Wire Cow, obra de arte feita para o aniversário de 40 anos do Atom Heart Mother, 2009)
Confira algumas imagens exclusivas da conferência de imprensa sobre o evento, realizada no hotel Mayfair, em 16 fevereiro de 2017 em Londres, Inglaterra:
Confira algumas imagens exclusivas da conferência de imprensa sobre o evento, realizada no hotel Mayfair, em 16 fevereiro de 2017 em Londres, Inglaterra:
A curadoria da mostra é do próprio museu V&A, sob a liderança de Victoria Broackes, do Departamento de Theatre & Performance da instituição, ao lado de Aubrey “Po” Powell, da empresa Hipgnosis, e de Paula Stainton. Eles trabalharam diretamente com Roger Waters, David Gilmour e Nick Mason, os remanescentes do Pink Floyd, e com os responsáveis pelo patrimônio de Richard Wright, morto em 2008. O design é da empresa Stufish.
O V&A é o lugar perfeito para exibir o trabalho de uma banda reconhecida tanto por sua visão artística como por sua música. Pink Floyd é uma impressionante e longa história de sucesso do design britânico.” (Martin Roth, diretor do V&A)
Ele diz isso porque o Victoria and Albert é considerado o mais importante museu do mundo dedicado ao design. Abriga uma coleção permanente de 2,3 milhões de objetos, como roupas, joias e móveis, entre outras peças, que representam 5 mil anos de “criatividade humana”.
História não falta para se contar nesta exposição. The Pink Floyd Exhibition: Their Mortal Remains é uma verdadeira e estrondosa homenagem à banda. Afinal, depois de todas os feitos e conquistas dos músicos, menos não poderia ser. Aguardamos ansiosos para a exposição desembarcar no Brasil, como a de David Bowie.
SERVIÇO
The Pink Floyd Exhibition: Their Mortal Remains
Data: De 13 de Maio a 1º de Outubro de 2017
Local: Victoria and Albert Museum (Cromwell Road, London, SW7 2RL, fone: +44 0 20 7942 2000)
Horário: Diariamente, das 10h às 17h30 (às sextas, abre até as 21h30)
Preço: 20 libras (de segunda a sexta) e 24 libras (sábado e domingo)
Mais informações: pinkfloydexhibition.com e www.vam.ac.uk
(*Com informações Assessoria de Imprensa)
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