Em 1987, o Porcupine Tree começou como um projeto solo de Steven Wilson, e, de certo modo, nasceu como uma brincadeira. Wilson cita que foi iniciado logo quando ele possuía dinheiro suficiente para comprar seu próprio equipamento para estúdio. Também diz que quando você possui um estúdio em casa você faz coisas que não faria quando paga para usar um estúdio profissional, justamente pela falta de tempo disponível.
No início de 1989, Steven classificou algumas de suas gravações para compilar uma fita de oitenta minutos intitulada Tarquin's Seaweed Farm, que era acompanhada de um encarte de 8 páginas com informações sobre membros obscuros da banda, como Sir Tarquin Underspoon, Timothy Tadpole-Jones e Linton Samuel Dawson.
Wilson enviou cópias da compilação para pessoas que ele julgava interessadas no projeto. Uma delas se dirigiu a revista britânica underground Freakbeat, dirigida por Richard Allen e Ivor Trueman. Desconhecidos de Steven na época, eles estavam em processo de criar seu próprio selo musical. Apesar de terem feito críticas negativas ao álbum na revista, eles convidaram o Porcupine Tree para contribuir em uma música para seu primeiro lançamento, um álbum de compilações dos melhores grupos de música psicodélica no meio underground.
Em 1990, Wilson pode tornar a sua carreira musical, quando seu outro projeto No-Man assinou contrato com gravadoras de respeito. Este projeto recebeu boas críticas da imprensa. Livre de seu antigo trabalho, Steven começou a distribuir a música do Porcupine Tree através da fita sucessora, The Nostalgia Factory, acompanhado novamente de livretos com uma história imaginária sobre a banda e outras informações de fantasia. As fitas provocaram interesse no meio underground.
Logo depois, Steven foi convidado pelo novo selo para ser um dos primeiros artistas a assinar contrato com a Delerium. O convite original era para relançar as duas primeiras fitas em um álbum duplo, mas Steven decidiu compilar o melhor material em um álbum que se tornou o On the Sunday of Life.... O resto do material se tornou uma edição especial intituladaYellow Hedgerow Dreamscape.
O próximo álbum da banda foi Up the Downstair. A partir desse momento o perfil do Porcupine Tree era grande o suficiente para apresentações ao vivo. Tanto que em dezembro de 1993 a banda começou a se apresentar em shows com Steven na voz e guitarra, Colin Edwin no baixo, Chris Maitland na bateria e Richard Barbieri no teclado. Todos os três novos membros do grupo trabalharam com Steven em vários projetos antecedentes. Essa nova formação gerou uma boa química, ilustrada posteriormente pelo álbum Spiral Circus, em 1997.
Lançado em 1995, o terceiro álbum da banda The Sky Moves Sideways se tornou um sucesso entre fãs do progressivo, com a banda sendo ovacionada como o Pink Floyd dos anos 1990. O álbum era uma experimentação melódica do rock.
Em 1997, Wilson foi oferecido uma participação no álbum do cantor Fish (ex-Marillion). Wilson acabou coescrevendo o álbum, produzindo e tocando em Sunsets on Empire. Dois anos depois o Marillion ofereceu a Wilson a participação em seu novo álbum marillion.com.
A banda utilizou todo o ano de 1998 para produzir seu quinto álbum de estúdio, Stupid Dream. Tão logo produziram Lightbulb Sun, lançado em maio de 2000, o que levou a banda a grandes concertos na Europa, inclusive abrindo shows para a banda Dream Theater.
Em fevereiro de 2002 ocorreu a primeira mudança na formação da banda, com a saída de Chris Maitland depois de oito anos. Gavin Harrison entrou no lugar vago.
Em março a banda começou a gravação de um novo álbum com um grande selo, a partir de trinta canções escritas por Steven nos últimos dois anos. O resultado foi In Absentia, lançado em setembro do mesmo ano. A banda estava com um som mais pesado. Para promover o álbum a banda se lançou em quatro turnês pela Europa e América do Norte, juntamente com a banda de Metal Progressivo Opeth.
No início de 2004 a banda iniciou a gravação de seu novo álbum Deadwing, que completado em novembro do mesmo ano e lançado no início de 2005, teve venda total aproximada em 500 mil cópias.
Em 2007, outra boa surpresa: a banda lança, depois de dois anos de espera para os fãs, seu novo álbum intitulado Fear of a Blank Planet. Seu lançamento foi alvo de boas críticas, sendo indicado ao Grammy Award para "Melhor álbum em Surround Sound". A revista Reason escolheu Fear of a Blank Planet como melhor álbum em 2007.
Já em 2009, Porcupine Tree lança mais uma surpresa: O álbum conceitual "The Incident". O album é composto por uma única música, divididas em "partes", que, em download, podem ser ouvidas separadamente. Steven revela que tentou já fazer um album conceitual e que era fã de albuns como ["The Dark Side Of The Moon]e Sgt. Peppers, porém sua tentativa não deu certo. Mais tarde, ele conseguira realizar seu desejo e trazer The Incident para os fãs, que hoje o consideram um de seus melhores albuns.
[editar]Integrantes
- Steven Wilson – voz, guitarra, piano, teclado e baixo
- Richard Barbieri – sintetizador e teclado
- Colin Edwin – baixo
- Gavin Harrison – bateria e percussão
- John Wesley (concertos somente) – voz e guitarra
Discografia
Álbuns de estúdio
- On the Sunday of Life... - julho de 1991
- Up the Downstair - maio de 1993
- The Sky Moves Sideways - fevereiro de 1995
- Signify - setembro de 1996
- Stupid Dream - março de 1999
- Lightbulb Sun - maio de 2000
- In Absentia - setembro de 2002
- Deadwing - março de 2005
- Fear of a Blank Planet - abril de 2007
- The Incident - setembro de 2009
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