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18/02/2013

Sirius - Running To Paradise (1982)




Até mesmo na desacreditada década de 80, podemos encontrar pequenas jóias raras. Uma delas é o álbum de estréia de Sirius - "Running To Paradise" (1982), uma competente e obscura banda alemã do início dos anos 80, que soa como um clássico dos 70. Órgão Hammond e piano elétrico Wurlitzer são a base dos destaques da banda, o vocalista Stefan Neubauer (líder e fundador) e Stefan Papshorst, ambos tecladistas. Além deles, o ótimo guitarrista Martin Vogel, que também responde pelo baixo em todo o trabalho. O pouco que já foi escrito a respeito do grupo, denota a sua influência e ou inspiração no progressivo oriundo da Inglaterra, como "Yes" ou do "Genesis". Ao meu ver, a banda em suas composições, resgata o lirismo e a fantasia das obras do excepcional grupo irlandês "Fruupp", com rara felicidade. Talvez a banda tivesse muita mais chances de se consagrar no meio artístico caso fosse inglesa, tomando por base o IQ por exemplo, de certa forma com características semelhantes, e sendo do mesmo período, conseguiu uma boa projeção.

A faixa de abertura, que você pode ouvir aqui, é uma obra prima regida ao piano, melódica e harmoniosa. ''The Fiddler of Dooney'' sem dúvida aproxima-se mais ao "Genesis" dos anos 70, sendo acrescidos belos momentos de violino e flauta pastoral, um trabalho muito bom, num grande momento de Vogel na guitarra. Enquanto à 3º faixa (Why Should...), vejo a beleza melódica do "Fruupp" reencarnada, e é especial, porque ela é linda.  

Os teclados proporcionam a atmosfera sinfônica ao longo de todo o álbum, e os vocais de Neubauer se encaixam perfeitamente neste propósito. Todo trabalho é rico em alternâncias entre belos e melódicos, à intensos desempenhos; como preceitua o gênero progressivo -  ótimos solos de guitarra e cativantes harmonias vocais, conciliados com emocionantes e majestosos acordes de teclado.

Sirius é outra banda obscura dos anos 80, foram excelentes músicos e compuseram algumas das músicas que melhor representaram o progressivo sinfônico daquela década. Este álbum pode não ser considerado uma obra-prima, talvez pelo quesito originalidade, mas com certeza essencial aos fãs do estilo. Boa audição!






Sirius
Running To Paradise (1982)


Songs / Tracks Listing

1. The Sad Shepherd (4:54)
2. The Fiddler of Dooney (4:54)
3. Why Should Not Old Man Be Mad? (5:08)
4. Running to Paradise (7:24)
5. September 1913 (5:51)
6. From Mountain To Mountain (4:40)
7. Cocooning Inside (2:28)
8. The Happy Townland (7:54)

Total Time: 42:58

Stefan Neubauer / vocals, keyboards
Stefan Papsthorst / keyboards
Thomas Honninger / drums
Martin Vogel / guitar, bass






uloz.to  82,60 MB
4shared 80,70 MB
uploading 78,80 MB


Resenhas:

Enchanting keyboard-based symphonic prog. Led by singer Stefan Neubauer, whose flamboyant, Liberace-like piano playing is oddly apropos for this type of music. He has a high-pitched tenor which, is very easy on the ear; it's the perfect vehicle to carry along the bouncy, likable melodies. Organist/string-synthesist/harpsichordist Stefan Papsthorst adds additional colour to Neubauer's piano and synths. There's some good, clear guitar solos here and there by Martin Vogel, who doubles on bass. Might be compared to other European symphonic bands like early Flame Dream, England or Dragonfly. Both albums are of the highest quality: Running To Paradise featuring guests on strings and flute, The Three Bushes on sax and percussion. Also, Neubauer contributes some most un-Indian-sounding sitar to The Three Bushes. While one would think the instrument would sound quite incongruous in a symphonic context, it sounds like it has always belonged. - MIke Ohman (Gibraltar Encyclopedia of Progressive Rock)


Sirius' debut is one of the better Genesis inspired albums out there and compares favorably to other German bands like M.L. Bongers Project, Ivory or Neuschwanstein. As far as these kind of albums go, Sirius is better than most of their contemporaries, and are nowhere near as laughable as a band like Deyss or most of the SI stable, for example. In fact, had they been part of the UK new wave of progressive rock, then I could imagine them having the same kind of success as IQ, who they resemble perhaps the most. "The Three Bushes" has a more modern sound, with a more determined pop approach, though still no mistaking their early 1970s Genesis minded heritage. I would imagine that Marillion was also an influence at this stage. - CD Reissue Wishlist

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