Matéria Revista BLITZ
“Os botões da propaganda estão a ser premidos por gente realmente doente da cabeça”
Roger Waters esteve recentemente em Nova Iorque, para uma sessão de perguntas e respostas após a exibição do filme-concerto "Us + Them".
Durante essa mesma sessão, e citado pela revista Rolling Stone, Waters afirmou que gostaria de ver "os americanos mais chateados com o governo".
"Se assim fosse o Donald Trump não seria presidente, não haveria toda esta treta com as eleições primárias do Partido Democrata, em que estão a tentar destruir o único candidato que pode ganhar ao Trump, o Bernie Sanders", continuou.
"A América não é o paraíso dos malucos, é o inferno dos tolos. Ver o filme lembrou-me que a grande luta é aquela entre a propaganda e o amor. E a propaganda está a ganhar. E os botões da propaganda estão a ser premidos por gente realmente doente da cabeça".
Afirmando que Trump "é um homem que falhou em tudo na vida, exceto em tornar-se no maior ditador e assassino em série de tudo o que amamos ou gostamos no mundo, só porque tem esse poder", o músico não se mostrou esperançoso: "Ele tem o dedo no botão. E o botão funciona, por todo o mundo, assassinando pessoas de cor por dinheiro".
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