E nem mesmo o clima de solidariedade da quarentena fez Roger Waters repensar a situação complicada com os ex-colegas de Pink Floyd.
Em entrevista à Rolling Stone (via PROG), o músico foi perguntado se não parecia uma boa ideia deixar as diferenças de lado e reencontrar os amigos em meio à crise. A resposta mostrou que essa possibilidade ainda está bem distante:
Não, não seria legal. Seria uma porcaria. Obviamente se você é um fã daqueles dias do Pink Floyd, bom então você terá um ponto de vista diferente. Mas eu tive que viver isso. Essa era a minha vida. Eu sei que no final das contas eu fui colocado como meio que um vilão por sei lá quem… que seja! Eu posso viver com isso. Mas se eu trocaria a minha liberdade por essas correntes? Droga nenhuma.
Calma, Roger! Era só uma sugestão…
“Acordo de paz” de Roger Waters
O discurso de Waters, na verdade, não surpreende: o próprio David Gilmour já falou recentemente que a saída do vocalista e baixista da banda foi “libertadora”. No mesmo papo recente, Roger ainda explicou que tentou oferecer um “acordo de paz” aos colegas, mas não foi bem recebido:
Não tinha a nada ver com isso [reunião]. Era só tipo, ‘Será que podemos lançar uma versão remasterizada em vinil do ‘Animals’ sem que isso se torne a Terceira Guerra Mundial? Não seria legal?’. Eu na verdade sugeri que fôssemos democráticos. Eu disse, ‘Por que não fazemos uma votação? Só há três de nós e aí podemos decidir todas essas coisas tipo isso e pelo menos a gente pode seguir em frente.’ Mas eles não aceitaram isso. Sabe-se lá por quê.
Numa entrevista em dezembro de 2018, também à Rolling Stone, Mason disse que um box-set do álbum "Animals" provavelmente acontecerá em algum momento no futuro.
Enquanto isso, os caras estão pelo menos deixando as diferenças minimamente de lado para fazer transmissões ao vivo às sextas durante a quarentena. Saiba mais detalhes por aqui.
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